Quem usa os serviços públicos de saúde muitas vezes se depara com lentidão e excesso de processos burocráticos.

Em Tremembé, 8 mil pessoas aguardam atendimento médico, o que representa cerca de 20% da população da cidade. Além disso, para ser atendido por algum médico especialista, o paciente precisa ir presencialmente no mínimo três vezes à unidade de saúde.

Na UPA San Marino, em Taubaté, em junho de 2021, quando realizamos um diagnóstico, um paciente que ia até o posto de Saúde precisando realizar um exame laboratorial ficava em média de 6 a 8 horas aguardando para finalizar seu atendimento.

Em Caçapava, um malote passa apenas duas vezes por semana para encaminhar todos os pedidos de exame para uma central, onde esse material é separado e cadastrado. Dependendo de quando o paciente vai ao posto de saúde, seu pedido de exame pode levar dias até ser encaminhado para essa central.

A falta de informatização atrasa e prejudica a qualidade dos atendimentos. Isso sem falar nas fichas perdidas e prontuários com informações incorretas ou com letras incompreensíveis. Esses cenários exemplificam a realidade do atendimento de saúde em grande parte das cidades do estado de São Paulo. Tem gente morrendo no meio dessa papelada!

Foi por isso que destinei recursos para a implantação de um sistema piloto de digitalização dos atendimentos de saúde nas cidades de Taubaté, Tremembé e Caçapava. O programa trará benefícios como o prontuário eletrônico, a possibilidade de o paciente ter acesso aos seus dados por meio de aplicativo e dos médicos conhecerem o histórico dos pacientes de maneira integrada e rápida. Com tudo isso, será possível agilizar e melhorar a qualidade dos atendimentos.

No próximo mandato, meu objetivo é acompanhar de perto os resultados alcançados na implantação desse projeto e avaliar a expansão dele para o máximo de cidades possível do estado de São Paulo.

Além disso, pretendo continuar investindo em ferramentas para equipar melhor os postos de saúde, assim como fiz em Cachoeira Paulista, onde destinei recursos para compra de tablets para todos os agentes de saúde da família. A melhoria dobrou a capacidade de atendimento dos agentes de saúde e expandir ações semelhantes para outras cidades é um dos meus compromissos.

Há 12 anos a Região Metropolitana do Vale do Paraíba é líder em homicídios no interior de São Paulo. A RMVale tem quatro das seis cidades com as maiores taxas de homicídio por 100 mil habitantes de São Paulo.

É preciso priorizar a prevenção dos crimes investindo em tecnologia e isso já é uma realidade possível com o uso dos sistemas informatizados que facilitam não só o mapeamento dos crimes, mas também a comunicação entre cidades e entre a população e a polícia. Trazer mais agilidade no monitoramento e resolução de crimes melhorará a qualidade de vida dos cidadãos.

Esse é o caso do CSI (Centro de Segurança e Inteligência) de São José dos Campos, que já é referência nacional em monitoramento inteligente e melhorou os indicadores de segurança da cidade.

Durante meu mandato destinei recursos para reformar e ampliar o espaço do novo CSI de Campos do Jordão, incluindo o fornecimento sistemas de câmeras de segurança dome, portal eletrônico OCR para leitura de placa veicular e câmeras de reconhecimento facial.

Também fui o deputado que mais enviou recursos para o 5º Batalhão de PM do Interior, para equipar melhor os agentes e melhorar a comunicação entre policiais.

Pretendo continuar trabalhando para impulsionar o uso de tecnologia no combate ao crime, fortalecendo uma política baseada em compartilhamento de informações e monitoramento inteligente.