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4 motivos para incentivar a educação empreendedora dos nossos filhos

A relevância de uma educação que prepare os jovens para o mercado de trabalho está clara para os próprios jovens: 98% dos jovens acham importante que a escola os capacite para o futuro profissional. Mas 75% dos estudantes acham que escola não prepara para o mundo do trabalho. É o que aponta uma pesquisa do Itaú Educação e Trabalho em conjunto com a Fundação Roberto Marinho.  

A educação empreendedora é o caminho possível para esse preparo. Por que? Listei aqui quatro dos motivos pelos quais precisamos priorizar a educação empreendedora! 

1. O futuro é incerto 

Primeiro, precisamos lembrar o que é óbvio, mas fácil de esquecer: o futuro é completamente incerto. Temos visto a realidade se tornar cada vez mais complexa, a partir de mudanças rápidas, com novos trabalhos, funções e profissões surgindo a cada dia. É para isso que o relatório do Fórum Econômico Mundial sobre o futuro do trabalho aponta — até 2025 metade das atividades de trabalho de hoje poderá ser automatizada. Isso significa que surgirão desafios completamente novos para a força de trabalho do futuro.

Tem algo a ser feito para além de um pânico generalizado ao pensar que robôs roubarão os trabalhos dos nossos filhos: ensiná-los a serem adaptáveis. Adaptabilidade é uma característica crucial para ter sucesso (não só profissional, mas pessoal também) em uma sociedade com muitas reviravoltas. Para além de uma habilidade técnica específica em uma tecnologia, é preciso ter a habilidade de aprender e de se adaptar a novas tecnologias. 

2. Educação empreendedora fornece uma caixa de ferramentas essenciais  

Com um futuro indefinido à frente, o melhor caminho é dar ferramentas para que as crianças e jovens tenham as habilidades necessárias para navegar em um horizonte indeterminado. É impossível prever o que exatamente nossos filhos precisarão saber depois de se formarem, mas é completamente viável treiná-los para serem resolvedores de problemas, bons companheiros de equipe, empáticos e conscientes de que falhas fazem parte do processo de crescimento. Todas essas habilidades são estimuladas por uma educação empreendedora e funcionam como uma caixa de ferramentas universal: não importa qual trabalho seu filho desenvolva, essas habilidades farão dele não só um profissional, mas uma pessoa melhor. 

3. Um mundo em transformação pede gente que saiba inovar 

Educação empreendedora pode ser resumida como uma educação que prepara intelectualmente os alunos para inovarem, para planejarem melhor os riscos e aumentarem suas chances de sucesso. A ideia da educação empreendedora é criar um ser humano autônomo, que consiga contribuir positivamente para a sociedade. Já sabemos que as transformações na sociedade vêm acontecendo com alta velocidade, enquanto os problemas e questões para serem resolvidas se acumulam. Alguém educado com princípios da educação empreendedora é capaz de inovar na busca e na construção de soluções para problemas complexos.  

4. O Brasil ainda patina na educação empreendedora e isso deixa nossos jovens para trás 

 O Brasil ocupa a 56ª posição em uma lista de 65 países quando se trata de educação empreendedora. A lista feita pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM) mostra que no Brasil a maioria dos jovens não aprende sobre empreendedorismo (que como falei nesse artigo é bem mais que ter uma empresa). Em um mundo globalizado, em que a disputa por posições de trabalho não é só interna, os jovens do Brasil estão sendo prejudicados pela falta de educação empreendedora. Isso significa que chegarão ao mercado de trabalho com menos habilidades que trazem oportunidades significativas. É preciso apoiar as iniciativas que oferecem projetos nesse sentido, como o Crescendo e Empreendendo e o Jovens Empreendedores Primeiros Passos, ambos do SEBRAE, mas também ter essa cultura em casa.

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